08/12/2012

A Bíblia (III) – O Cânon das Escrituras (CIC nº 120)


Continuando o estudo sobre a Sagrada Escritura, deparamo-nos com uma questão fundamental: Como a Bíblia foi formada? Por que são estes livros que compõem a Bíblia? Poderiam ser outros?

O Catecismo começa a dar-nos uma resposta:

120. Foi a Tradição Apostólica que levou a Igreja a discernir quais os escritos que deviam ser contados na lista dos livros sagrados. Esta lista integral é chamada «Cânon» das Escrituras. Comporta, para o Antigo Testamento, 46 (45, se se contar Jeremias e as Lamentações como um só) escritos, e, para o Novo, 27 ”. (CIC 120)

A palavra Cânon é de origem grega e significa regra, medida. No contexto bíblico, o cânon é a lista dos livros que compõem a Bíblia. A Bíblia não chegou até nós toda já prontinha como a vemos nos dias de hoje. Houve, na verdade um grande processo de formação, que durou muitos anos.
Para um maior conhecimento deste processo de formação, veremos algumas questões históricas. O Catecismo da Igreja por ser uma síntese da fé Católica (cf. CIC 11) não entra em muitos detalhes nas questões que apresenta (mesmo porque não seria possível conter num só livro). Por isso, vamos fazer um estudo mais aprofundado a partir dos princípios fundamentais apresentados no Catecismo.

I. Jesus e os Apóstolos:

Os Apóstolos anunciavam o Evangelho principalmente pela forma oral. Ou seja, eles iam de lugar em lugar, de cidade em cidade contanto tudo aquilo que viveram e viram com Jesus, iluminados pelo Espírito Santo. Mas como não era possível estar em todo lugar eles começaram a anunciar também por escrito a Boa Notícia de Jesus. Em muitos casos, eram escritas cartas pra orientar as comunidades cristãs que estavam surgindo. Um grande exemplo disto são as cartas de São Paulo.  É importante notar que Jesus não enviou os apóstolos para que escrevessem, mas para que pregassem o Evangelho.

Os livros escritos: as cartas e os evangelhos não estavam reunidos e nem foram escritos todos de uma só vez. Aliás, foram escritos muito tempo depois da época dos acontecimentos da vida, morte e ressurreição de Jesus. O primeiro escrito do Novo Testamento é a Primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses, escrita por volta do ano 50 d.c. e o último foi o livro do Apocalipse de São João, escrito por volta do ano 100 d.c. Mesmo ser ter uma Bíblia formada como temos hoje a Igreja não deixou de anunciar o Evangelho. Antes mesmo que houvesse a Bíblia, já existia a Igreja.

II. Os primeiros séculos da Igreja.

No início da Igreja os livros ainda não estavam reunidos. A Bíblia era na verdade uma biblioteca, que hoje temos toda reunida num único livro. Acontecia que alguns livros estavam em uma comunidade, outros estavam em outra comunidade e assim por diante. Mas havia um problema ainda maior: começaram a aparecer vários livros que falavam sobre a vida de Jesus e sobre o Evangelho. Com isso, começou a se perguntar: Quais livros falam a verdade sobre Jesus? Quais livros foram escritos sob a inspiração do Espírito Santo?

Dessa forma, os primeiros séculos da Igreja foram marcados pelas divergências em torno dos livros que formariam a Bíblia. Como então resolver este problema? Os Bispos eram apresentados aos livros, liam ou escutavam o que estava neles escrito e com base nos ensinamentos que receberam dos Apóstolos, (que eram comunicados pela Igreja), diziam se os livros falavam ou não do verdadeiro Jesus. Afinal, não se tinha uma Bíblia pronta, mas a evangelização acontecia normalmente.

A questão da lista dos livros que deveriam pertencer a Bíblia (Cânon) foi amplamente discutida. Alguns como Marcião e seus seguidores só aceitavam algumas cartas de São Paulo e o Evangelho de Lucas. Os Gnósticos ao contrário queriam uma lista muito maior com o Evangelho de Maria Madalena, Evangelho de Judas e etc. Mas a Igreja teve que discernir através de seus Bispos quais livros eram realmente inspirados por Deus. Afinal, não adiantaria Deus inspirar os autores humanos dos livros Bíblia se não inspirasse também quem os haveria de ler. O que adiantaria se a Igreja não soubesse lê-los?

Um Bispo, por exemplo, lia um livro que dizia que "Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne, que nasceu da Virgem Maria, Morreu na cruz e ressuscitou dos mortos" e então reconhecia a verdade presente nele, porque foi isso que os apóstolos pregaram, que ensinaram, que foi sendo transmitido pela Igreja e confirmado por aqueles que conviveram com os Apóstolos, que ouviram seus pregações.

Mas em contrapartida, quando um Bispo escutava um livro que dizia que Jesus se casou com Maria Madalena, teve filhos com ela, que Ele não tinha natureza divina e etc, logo percebia que não se tratava de Jesus, que não era uma verdade. Afinal, não foi isso que os Apóstolos, (que foram Testemunhas de tudo que aconteceu em Jesus, que conviveram com Ele), ensinaram e pregaram?

"E o que de mim, através de muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para ensinarem outros."  - 2Tm 2,2

Quando viam um livro que não era condizente com a doutrina dos apóstolos, os bispos não permitiam que fossem lidos na Missa. E foi assim que foi se formando aos poucos a lista dos livros canônicos. Na verdade, a Bíblia nasceu na Missa!

No segundo século já havia em algumas comunidades uma lista dos livros que se podiam ler. Esta lista mais antiga (dos livros do Novo Testamento) foi achada por um pesquisador chamado Muratóri, e por isso a chamamos de Fragmento de Muratóri. Portanto, o cânon da Bíblia foi definido pela Igreja Católica Apostólica Romana, em primeiro lugar sob a inspiração do Espírito Santo e depois sob a autoridade dos bispos que são sucessores dos apóstolos. Temos uma Bíblia graças a Igreja!

Existe um documento muito antigo que define a lista dos livros da Bíblia, trata-se de um decreto do papa Dâmaso. (Foi ele quem pediu a São Jerônimo que traduzisse (ou revisse) a tradução das Sagradas Escrituras do grego para o Latim, dando origem a chamada Vulgata).

Nomenclatura dos livros da Bíblia:

Os livros que compõem a Bíblia são chamados de Canônicos. Dente os livros canônicos temos livros, que logo de cara já ficaram estabelecidos e aceitos. Estes são chamados de Protocanônicos (aceitos em primeira instância). Depois houve alguns livros que foram aceitos em alguns lugares e em outros não, até que a Igreja deu seu caráter definitivo e estabeleceu quais os que ficariam. Estes livros que foram aceitos posteriormente são chamados de Deuterocanônicos (aceitos em segunda instância, depois de discutidos).

Os livros que ficaram de fora da lista chamam-se Apócrifos.

III. O Protestantismo e a Bíblia

A reforma protestante iniciada com Martinho Lutero em 1517 trouxe consigo mais divergências em torno da Bíblia. O Cânon já estava definido há mais de mil anos, e era do mesmo jeito que o temos hoje. O Catecismo no número 120 traz a lista completa dos livros da Bíblia (Que também pode ser vista no anexo no fim deste artigo).

Antes de tratar das objeções protestantes é preciso verificar a situação da época. Primeiramente, quase ninguém possuía uma Bíblia inteira. Naqueles tempos (nos primeiros séculos da Igreja até a época da reforma) ainda não existia a imprensa e o papel só começou a ser usado por volta do século XV. Os livros eram escritos nos pergaminhos. Pergaminhos eram na verdade pele de cordeiro que eram usados para escrever. É preciso considerar que: durante mil e quinhentos anos de cristianismo, para se ter as Escrituras era preciso copiá-las uma a uma, porque ainda não havia sido inventada a imprensa. Imagine: quanto tempo levaria para você copiar a Bíblia toda? Pois bem, era assim que a Igreja tinha que fazer nos seus primeiros anos: copiar Bíblia por Bíblia, uma a uma.

Quase ninguém tinha a Bíblia inteira, primeiro porque se tinha que copiar manualmente toda a Bíblia, e também porque ainda não se tinha o papel que foi uma invenção trazida da China por Marco Polo no século XV. Além disso, para se ter a Bíblia naquela época era preciso ter muito dinheiro, porque o pergaminho (ou depois, o papel) era caro, a tinta também era cara e principalmente o serviço de quem a copiava era caro.

Tendo apresentado um panorama da situação, podemos agora tratar das objeções protestantes acerca da Bíblia.

1 – O Princípio da “Sola Scriptura”:

Segundo Martinho Lutero a Bíblia deve ser a única regra de fé, e portanto os protestantes se baseiam apenas nas Escrituras e não na Tradição da Igreja. O fato é que, este princípio perde suas bases quando olhamos para a história da Igreja. Como já vimos, antes de existir a Bíblia, já havia Igreja, e foi a Tradição da Igreja que fez a Bíblia. Os próprios livros da Bíblia foram aceitos com base na Tradição que a Igreja recebeu dos Apóstolos. Os livros foram escritos pelos Apóstolos (ou por varões apostólicos - cf. CIC 76) como um complemento da pregação, de sua missão e da Tradição oral. Além destes fatos é preciso considerar que na Bíblia não estão escritas todas as coisas que Jesus falou e ensinou. São João já alertava para isso:

“Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”. -  Jo 21, 25

Os apóstolos já ensinavam a importância da Tradição:

E como deveria se cumprir esta ordem de Cristo? Por meio da pregação, da instrução oral. "A fé vem pelo ouvido, e se ouve pela pregação de Cristo"  - Romanos 10,17.
 “Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta”.  - 2 Ts 2,15

“Noite e dia, com intenso, extremo fervor, oramos para que nos seja dado ver novamente a vossa face e completar o que ainda falta à vossa fé”. -  1 Ts 3, 10

Nem tudo que se precisava ensinar aos cristãos estava escrito. Podemos ver claramente nos escritos de São João:

"Tenho muito a vos escrever, mas não quero fazê-lo com papel e tinta. Antes, espero ir ter convosco e falar face a face, para que nossa alegria seja completa"  -  2Jo 1,12.

"Tenho muitas coisas que te escrever, mas não quero fazê-lo com tinta e pena. Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos face a face"  -  3Jo 1,13-14.

Os protestantes também acusavam (e acusam) a Igreja dizendo que apenas algumas pessoas tinham acesso à Bíblia. Mas é claro! Como haveria bíblia para todos, se era necessário copiar uma por uma? Para os protestantes é fácil dizer, porque quando se iniciou a reforma protestante a imprensa já havia sido criada por Guttemberg.

Precisamos ter em mente um fundamento básico: A Palavra de Deus é uma pessoa, não é um livro!A Palavra de Deus é o Próprio Jesus Cristo. A Bíblia serve como norma para nós, mas a PALAVRA DE DEUS não é um livro! A Bíblia não está acima da pessoa de Jesus. Cristo não faria a Igreja para ela sobreviver de um livro que ainda não existia!

2 – A Igreja na visão protestante:

Para os protestantes Jesus não deixou Igreja nenhuma. A heresia protestante é principalmente um problema de eclesiologia. Para eles, qualquer pastor pode fundar sua igreja e congregar o seu grupo. A verdadeira Igreja de Cristo para os protestantes é invisível, ela acontece no coração do indivíduo que crê. Para eles Igreja é fundação humana simplesmente. Nós católicos sabemos claramente que nós aqui neste mundo somos a Igreja visível (Cumprindo a missão que Jesus nos deixou) e há também a Igreja Invisível: com os anjos e os santos. O mistério da Igreja se resume em ser a perpetuação, a continuação do mistério de Cristo.

Com toda esta visão inadequada, muitos perderam a fé na Igreja, assim como Lutero. Se esqueceram que a Igreja é a continuação do mistério de Cristo. Afinal, se não acreditarmos que a Igreja é a continuação do mistério de Cristo, logicamente tudo o que fizermos enquanto Igreja será pura invenção humana.

Portanto, Se para Lutero a Igreja não é confiável, se os bispos não tem autoridade alguma, e acreditando que a Bíblia é a única regra de fé, como então acreditar nesta Bíblia que foi formada pela Igreja através da Tradição e a inspiração dos Bispos Católicos?

Temos então uma questão importante: Ou cremos na Igreja e por consequência cremos na Bíblia ou, não temos como acreditar na Bíblia. Por este motivo, os protestantes mais estudiosos quando estudam a História da Igreja acabam se convertendo ao catolicismo, ou então aqueles que não querem dar o braço a torcer preferem desacreditar na Bíblia dizendo que ela está “infectada” e que precisa ser “purificada”.

 A própria Bíblia ensina que "A Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade" (1Tm 3, 15). A Igreja é tão anterior à Bíblia que a Bíblia cita a Igreja várias vezes.

3 – Faltam livros na Bíblia Protestante:

Se observarmos bem, existem diferenças entra a Bíblia Católica e a Bíblia protestante. Algumas pessoas até se surpreendem com isso. Estre o século IV e o século XVI todos os cristãos utilizavam a mesma Bíblia. Mas, com a Reforma protestante, Lutero rejeitou 7 livros da Bíblia (Antigo Testamento): Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, trechos de Daniel e Ester. Também fez muitas críticas à carta de Tiago, mas não a retirou da Bíblia. Lutero rejeitou estes livros por não serem condizentes com a sua nova doutrina.

Como que para ter uma justificativa, Lutero recorreu aos judeus para saber quais livros pertenciam ao Antigo Testamento (Nós recebemos o antigo testamento dos Judeus.). E na Bíblia dos Judeus não havia estes sete livros. A realidade é que na época de Jesus a lista dos livros que compunham a bíblia judaica ainda não estava definida. Quando os apóstolos pregavam, eles utilizavam a lista completa (46 livros) que a Igreja católica tem hoje, e que inclui os 7 livros rejeitados por Lutero. Quando os Judeus concluíram o cânon judaico por volta do ano 100 d.c e encurtaram a sua lista, a Igreja já estava pregando o Evangelho com estes livros. Os Judeus rejeitaram os livros porque para eles só eram inspirados os livros escritos em hebraico, escritos dentro da Terra Santa.

Se fizermos um estudo aprofundado, veremos que há muitas citações e referências destes livros nos escritos dos Apóstolos Novo Testamento. Os 7 livros dos quais falamos são chamados de Deuterocanônicos. Eles foram aceitos pela Igreja depois de uma ampla discussão e estudo no início da Igreja.

Portanto, foram os protestante que retiraram livros da Bíblia e não nós católicos que os acrescentamos.

IV. Conclusão:
Evoluindo na nossa compreensão das Sagradas Escrituras conforme os ensinamentos da Igreja que são baseados na Tradição, podemos dar mais fundamentos a nossa fé católica, que é Graça de Deus e também resposta e adesão nossa.

   
V. Anexos:

COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA CATÓLICA
ANTIGO TESTAMENTO
Livros Protocanônicos
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel,              2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Livros Deuterocanônicos
Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc.


NOVO TESTAMNETO
Livros Protocanônicos
Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filêmon, Primeira Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João.
Livros Deuterocanônicos
Tiago, Judas, Hebreus, Apocalipse, 2 Pedro,  2 João e 3 João


COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA PROTESTANTE
ANTIGO TESTAMENTO
Livros Canônicos
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel,              2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

NOVO TESTAMNETO
Livros Protocanônicos
Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filêmon, Primeira Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João.
Livros Deuterocanônicos
Tiago, Judas, Hebreus, Apocalipse, 2 Pedro,  2 João e 3 João


COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA JUDAICA
Torá (Lei)
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
Neviim (Profetas)
Josué, Juízes, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis,  Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias Naum, Joel, Habacuc, Amós, Sofonias, Abdias, Ageu, Jonas, Miquéias, Zacarias e Malaquias.
Kethuvim (Escritos)
Salmos, Provérbios, Jó, Cantares (Cântico dos cânticos), Rute, Lamentações, Eclesiastes,  Ester, Daniel, Esdras-Neemias, e Crônicas.


Observações:
·        A Bíblia Judaica contém apenas o Antigo Testamento
·        Chamamos de Livros Canônicos aqueles que pertencem à Bíblia.
·        Dentre os livros Canônicos podemos ter os: Protocanônicos e os Deuterocanônicos.
·        Os Livros Protocanônicos foram os primeiros (Protos = primeiro) a serem aceitos. Já os Deuterocanônicos foram aceitos num segundo momento depois de ampla discussão.
·        Os livros que não entraram para o cânon da Bíblia chamam-se Apócrifos.
·        Os Livros que para nós são Deuterocanônicos do Antigo Testamento para os protestantes são Apócrifos.


Luan Carlos Oliveira
Ouro Preto-MG
luanjuvenato@yahoo.com.br



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